terça-feira, 20 de outubro de 2020

FUGINDO DAS GARRAS DO GATO - FINAL

NÃO PODIA SER DIFERENTE!
FUGINDO DAS GARRAS DO GATO TEM UM FINAL SURPREENDENTE!!!
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO É UM CONTEÚDO IMPORTANTE DA EDUCAÇÃO INFANTIL.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A LIBERDADE DE ENSINAR NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

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LIBERDADE DE ENSINAR:
ALCANCE E LIMITES DA AUTONOMIA DOCENTE
                                                                                                                                                                   Horácio Wanderlei Rodrigues

   É muito comum ouvir falar sobre a liberdade de cátedra, em especial entre os professores dos Cursos de Direito. Muitos entendem, equivocadamente, que ela atribui a plena liberdade do professor no direcionamento das disciplinas e matérias pelas quais é responsável. É necessário superar essa errônea visão.
   A Constituição brasileira traz, em seu bojo, a liberdade de ensinar no título VIII, capítulo III, seção I, que trata especificamente da educação:[1]
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios

[...];

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, [...];
[...].
   No que diz respeito à liberdade de ensinar, o dispositivo constitucional possui a finalidade de garantir o pluralismo de ideias e concepções no âmbito do processo de ensino-aprendizagem, em especial o universitário; também busca garantir a autonomia didático-científica dos professores. Permite, nesse sentido, que os professores manifestem, com relação ao conteúdo sob sua responsabilidade, suas próprias convicções e pontos de vista, quando haja vários reconhecidos pela ciência – na situação específica dos professores de Direito, pelas teorias jurídicas e pelo Poder Judiciário.
   Mas é importante notar que ao lado da liberdade de ensinar está, em patamar de igualdade, a igualdade de aprender, liberdade que pertence, na relação pedagógica, ao outro polo do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, se de uma lado a liberdade de ensinar autoriza o professor a expor suas próprias convicções e pontos de vista, a liberdade de aprender dos alunos impõe ao professor que também exponha as demais posições e teorias sobre o conteúdo específico, bem como seus fundamentos.[2] Impõe também que, sendo teórica e cientificamente aceitas, as demais teorias e posições possam ser adotadas pelos alunos em detrimento da por ele esposada – do mesmo artigo da Constituição consta expressamente, como princípio para que o ensino seja ministrado, o pluralismo de ideias.
   É fundamental também destacar que a liberdade de ensinar não protege as manifestações valorativas, ideológicas e religiosas que desrespeitem a liberdade de consciência dos alunos e que não possuam correlação com a matéria ensinada, bem como aquelas que professem preconceitos e discriminações vedadas pela nossa ordem constitucional e legal.
   De outro lado, a liberdade de ensinar autoriza o professor a utilizar métodos, metodologias, estratégias e instrumentos a sua escolha, dentre aqueles legalmente e pedagogicamente autorizados e reconhecidos (é o pluralismo de concepções pedagógicas presente no bojo do artigo 206 da Constituição, anteriormente transcrito). Nesse contexto, além das escolhas mais propriamente ligadas à didática – tipo de aula e de atividades, recursos tecnológicos, etc. –, está também incluída a liberdade de escolha de textos e obras, desde que contenham o conteúdo a ser ministrado e, no seu conjunto, permitam o acesso ao pluralismo de ideias presente no campo específico do conhecimento, e que não contenham material que endosse preconceitos e discriminações.
   Nessa matéria é ainda fundamental destacar o conteúdo do artigo 205 da Constituição Federal, que estabelece:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
   Esse é o primeiro artigo da seção que trata da educação: e sendo assim ela dá sentido aos demais. Os princípios do artigo 206, entre eles o da liberdade de ensinar, devem ser contextualizados no âmbito do direito maior, que é o direito à educação. Uma educação, que de acordo com o texto constitucional, garanta o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A exercício da liberdade de ensinar que não garanta esse direito do aluno extrapola a autonomia docente.
   Outro dispositivo que deve ser lembrado é o artigo 209, que estabelece limites à liberdade de ensinar:
Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.
   Embora esse dispositivo faça referencia expressa às instituições privadas, as condições que contém são também obrigatórias para as instituições públicas; essa última é implícita, pois é necessário considerar que o que Estado exige da iniciativa privada no âmbito educacional é equivalente ao que ele exige dele mesmo, tendo em vista que a educação possui natureza pública.
   O que é preciso destacar, frente a ele, é que sendo as instituições de ensino obrigadas a cumprir as normas gerais da educação nacional, e impondo essas normas a elaboração dos PDIs, PPIs e PPCs, bem como o cumprimento de diretrizes curriculares editadas pelo CNE, seus professores também tem sua liberdade de ensinar limitada por essas normas, planos e diretrizes.
   Da mesma forma, estando as instituições de ensino submetidas a processos avaliativos, os critérios adotados para aferir a qualidade vinculam tanto as instituições como seus docentes.
   Ou seja, a liberdade de ensinar é uma liberdade limitada, pois divide espaço com a liberdade de aprender dos alunos e com as garantia mais amplas de pluralismo de ideias e de abordagens pedagógicas, integrando todas o direito maior, que é o direito à educação. É também contextual, visto se manifestar no âmbito de um conjunto amplo de normas, diretrizes e planejamentos, recebendo dele suas limitações.
   Mas mesmo limitada e contextual, é ela uma garantia constitucional, de duplo direcionamento:
a)     garante a liberdade de ensinar às instituições de ensino, que cumpridas as normas gerais da educação e as diretrizes curriculares, podem livremente construir seus projetos pedagógicos;
b)    garante a liberdade de ensinar do professor, que:
·       no âmbito do conteúdo da disciplina que está sob sua responsabilidade,  mesmo no contexto de um projeto pedagógico específico, mantém o espaço de manifestação das suas posições e convicções, devendo entretanto, em respeito ao direito à educação, à liberdade de aprender do aluno e ao pluralismo de ideias, também propiciar aos discentes o acesso às demais posições e teorias aceitas pela respectiva área do conhecimento (e pelo Poder Judiciário, no caso dos professores de Direito);
·       no âmbito didático-pedagógica, mantém autonomia de escolha, respeitada a necessária adequação entre meio e fim.[3]
   Em conclusão pode-se afirmar que a liberdade de ensinar aparece no texto constitucional como liberdade institucional e como liberdade docente. Em ambos os casos ela é limitada e contextual, ou seja, condicionada por um conjunto de outros princípios e garantias constitucionais e pela estrutura do sistema educacional brasileiro. Mas em ambos os casos ela é suficiente para garantir o pluralismo de ideias e abordagens pedagógicas e de expressão de posições e de convicções, mantendo assim a sua finalidade. Ao mesmo tempo, os limites que lhe são impostos impedem que de liberdade ela se transforme em arbitrariedade.




[1] A Lei nº 9.394/1996 (LDB), em seu artigo 3º, reafirma essas liberdades garantidas pela Constituição, e mesmo as amplia:
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
[...];
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
[...].
[2] Se as liberdades de ensinar e de aprender fossem absolutas, uma anularia a outra. Como princípios constitucionais é necessário buscar a sua harmonização, atribuindo-lhes interpretações que mantenham ambos e que permitam que o princípio central e originário, o direito à educação, ocorra de forma efetiva, plural e atingindo seus objetivos no campo da formação do aluno.
[3] Essa, entretanto pode ser bastante limitada em situações em que o projeto pedagógico do curso contenha em si mesmo uma modelo metodológico, como acontece na Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Sobre a ABP em versão adaptada para os Cursos de Direito ver: RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Popper e o processo de ensino-aprendizagem pela resolução de problemas. Revista Direito GV, São Paulo, FGV, v. 6, n.1, jan.-jun. 2010, p.39-57. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-24322010000100003

sexta-feira, 15 de julho de 2016

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Ao começar um ano ou finalizá-lo... bem como no processo anual que vai realizando, as avaliações vão tomando espaço, força e dimensões conclusivas sobre os alunos. 

Porém, o cuidado e o rótulo trazido destas dimensões, que vão sendo concluídas, é o calcanhar de Aquiles do professor. O professor deveria usar menos rótulos e tirar menos conclusões. O termo conclusão é usado quando algo está terminado; não adequado para representar a situação de um aluno que passa por um processo avaliativo. 

O professor poderia deixar de usar: "Não aprendeu nada!", "Evoluiu tão pouco!", "Aff, essa avaliação este aluno foi incapaz de fazer."... Até consigo ver o olhar do professor falando e virando os olhos, feliz por ver que a sua conclusão estava tão certa. Será? Normalmente o professor poderia fazer muito mais, ajudar os alunos em suas dificuldades, auxiliando e tendo paciência para explicar mediando o que já sabe, com o que precisa ser conhecido. 

ABAIXO DO ARTIGO; O ARQUIVO ESTÁ PRONTO PARA DOWNLOAD

A avaliação diagnóstica deveria ser usada nas escolas como um papel e um mecanismo de reflexão em saber o que o aluno sabe e sendo capaz do professor traçar as metas do que é necessário o seu aluno conhecer. Porém, este levantamento se faz insatisfatório quando apenas sabe o que precisa e não se traça o caminho a ser percorrido. 

Fazer o levantamento dos conteúdos que precisam ser mais reestruturados e até mesmo legitimado ensinado é de suma importância... Mas, definir em como percorrer este caminho é a outra maneira de ver a avaliação de uma forma mais eficiente. 

Para os alunos que vivenciam o processo de alfabetização e até mesmo para todos os anos do ensino fundamental, o professor precisa conhecer este caminho e se não conhecer estar disposto a conhecer. 

Para então, sugerimos abaixo um modelo de avaliação diagnóstica; na qual avaliamos a escrita dos alunos. 

Reconhecer onde os alunos estão (quando chegam a sua sala, ou quando o professor conhece a sala) e o que é necessário avançar com estes alunos, parece ser uma tarefa aparentemente fácil, mas que na prática exige um olhar minucioso do professor e de toda a equipe pedagógica.

Quando retratamos a equipe podemos deixar claro que todos se tornam responsáveis pelo fracasso e pelo sucesso de cada aluno. Então, não podemos conceber o fracasso como produto final da ação somente do professor. São os pais e responsáveis pela criança, a equipe gestora, o aluno, os funcionários. 

Na alfabetização, optamos por uma avaliação simples, para observarmos a hipótese de escrita que cada criança se encontra. Optamos pelos personagens da Turma da Mônica e por fazer um desafio ortográfico ou sondagem (lâmina); cada lugar nomeia de acordo com a sua realidade.



DESAFIO DE PALAVRAS PARA O 1º ANO (CADA DESENHO UMA PALAVRA)


CEBOLINHA
MAGALI
BIDU
PÉS


Para os alunos do 2º ano até ao 5º ano, utilizamos frases de contexto simples com dificuldades média para a escrita.

O CEBOLINHA BRIGA  SEMPRE COM A MÔNICA.
A MELHOR AMIGA DELA É A MAGALI.
MINGAU É UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.
AS CRIANÇAS CORREM FELIZES.

COMO FAZER O DESAFIO? 

Leia a frase com calma. Pelo ao menos 3 vezes. 
Se for pedido: repita a frase quantas vezes necessário.
Identifique o número de palavras com o dedo em todas às vezes. (isso ensina sobre segmentação de palavras e para perceber que não existem apenas substantivos).
Passe entre as carteiras. Oriente o que for preciso.

TEXTO PARA SER LIDO:  ATIVIDADE DE REESCRITA

OBJETIVOS:
(CADA ANO TEM SEUS OBJETIVOS, MESMO COM O MESMO TEXTO; OBJETIVOS ESPECÍFICOS; SABEMOS QUE CADA ANO TEM SUAS SINGULARIDADES E ESPECIFICIDADES; NÃO ESPERAMOS QUE O 1º ANO TENHA A MESMA DESENVOLTURA QUE O 3º ANO; DEVIDO QUE A VIVÊNCIA ESCRITA É MAIOR NO 3º ANO)

1º ano: Identificar a escrita. Elementos textuais e apropriação da linguagem escrita. Normalmente as crianças desta idade identifica os nomes e substantivos. Utilizam a lista como a forma de escrita mais adaptada a suas vivências. Escrevendo cada item numa linha. É a forma como eles conseguem apropriar mais a escrita e texto.

2º ano: Organizar a escrita. Usar elementos textuais, apropriação da escrita e organização de ideias de acomodação da escrita/ oralidade e sistematização da estrutura e parágrafos. 


3º ano: Apropriação significativa da escrita de texto. Uso de ideias centrais como ideias e singularidades textuais. Apropriação da escrita alfabética/ortográfica. Sistematização do uso do gênero textual, estrutura, segmentação e parágrafos.


Na proposta da escrita de texto, saímos da zona de conforto da reescrita de contos e passamos para um texto biográfico, que conta brevemente a história do personagem Mingau.

·         Mingau 
Foi criado pelo Maurício de Souza em 1987. 
É o gato de estimação da Magali. É preguiçoso e folgado sempre armando brincadeiras com sua dona e sendo alvo de ódio do pai dela devido a sua alergia. 
Ele vem de uma família de 6 gatinhos que fora ele são na verdade 5 (Matias, Tita, Nestor, Lili e Percival) que são seus irmãos que ocasionalmente aparecem em algumas histórias. 

Assim como Bidu, ele exibe uma inteligência SURREAL, chegando até a roubar cena de vez em quando, embora diferente, ele de comunica apenas por pensamentos. Mingau aparentemente não se dá muito bem com os cachorros do bairro (incluindo Bidu) que sempre o persegue.

COMO FAZER: 
Faça ao menos 3 leituras.
Instigue os conhecimentos prévios. O mingau não é um gato muito popular entre as crianças. Mas tentem perguntar: 

Como é um gato? Quais as características? Eles conhecem o mingau? Já leram história com este personagem? Expliquem que vocês irão fazer uma leitura com informações sobre este gatinho. 
A criança que tiver contato com gibis ou videos da Turma da Mônica conseguirá responder tranquilamente, mas se o mundo letrado não contemplar este universo, pode ser que a proposta seja mais difícil, mas nada impede que você o apresente a sua turma. Não é esta a proposta da escola? Aumentar o conhecimento dos alunos, ampliando o repertório que configura a vida infantil?

DURANTE A REALIZAÇÃO DA REESCRITA (orientações para toda a vida):

CIRCULE PELA SALA. (importantíssimo; essa atividade é necessária que o professor esteja participando ativamente em seu processo; saiba das suas dificuldades e o professor possa fazer intervenção; não pode ser uma atividade livre, que o aluno apenas preencha a folha)
MOMENTO QUE OS ALUNOS PRECISAM DE INTERVENÇÃO. FAÇA INTERVENÇÃO.
SURGIRÃO PERGUNTAS: COMO É MESMO? QUAL O NOME DOS IRMÃOS? QUAL O NOME DO CACHORRO QUE PERSEGUE O MINGAU?

RESPONDA!!! (Se existem dúvidas; solucione!)

Essa atividade você pode aplicar 3 vezes na sua turma. No começo, no meio e ao final. Preferencia que seja o mesmo texto. Comparar com o próprio gênero, ajuda a identificar os avanços/regressões, E ajuda a identificar a apropriação da linguagem escrita.

1ª vez: Diagnóstico de como cada aluno se encontra. Avalie a proposta de escrita:

  • Hipótese de escrita: alfabético, silábico alfabético, silábico com ou sem valor sonoro ou garatuja.
SEBASTYAN 1º ANO - PROVA DIA 28/03 - PRÉ SILÁBICO
ANNA BEATRIZ 1º ANO - PROVA DIA 28/03 - SILÁBICA COM VALOR SONORO

GABRIEL1º ANO - PROVA DIA 28/03 - SILÁBICO ALFABÉTICO
* No momento a sala do 1º ano não tinha nenhum aluno alfabético. 
  • Hipótese de texto: você pode utilizar para o 1º ano e 2º ano: identificou os substantivos? utilizou de algum conectivo? 
GABRIEL 1º ANO - ESCREVEU O TEXTO COLOCANDO APENAS OS SUBSTANTIVOS MINGAU E FAMÍLIA. ADICIONANDO O NÚMERO 6 PARA INDICAR O NÚMERO DE IRMÃOS. 

SEBASTYAN - 1º ANO - ESCREVEU O TEXTO COLOCANDO LETRAS. COMO ELE É PRÉ SILÁBICO, AS LETRAS NÃO INDICAM SOM. PORÉM DEMOSTRA CONHECER A LISTA.
ANA CLARA - 2º ANO - USOU ALGUNS CONECTIVOS PARA ESTRUTURAR A FRASE DA REESCRITA. (AS LETRAS "O" NO INICIO DE CADA SUBSTANTIVO. ALÉM DA PALAVRA "ERA" ANTES DO ADJETIVO).
ANA LAURA - 3º ANO - COMEÇA A ESTRUTURAR AS FRASES. MAS NÃO ESTRUTURA O TEXTO AINDA. ESCREVE NÚMEROS  DECOMPOSTO. ERROS ORTOGRÁFICOS E DE FONO. UTILIZA REPERTÓRIO DE PALAVRAS QUE NECESSITAM DE INTERVENÇÕES.  PARA ESCRITA PRECISA COMPREENDER SOBRE PARÁGRAFOS (ESTRUTURA E PONTUAÇÃO)

EVELLYN - 3º ANO - COMEÇA A ESTRUTURAR AS FRASES E A ESTRUTURAR O TEXTO NUM ÚNICO PARÁGRAFO. ESCREVE NÚMERO E PRECISA COMPREENDER A MILHAR. ERROS ORTOGRÁFICOS E DE FONO. UTILIZA REPERTÓRIO DE PALAVRAS QUE NECESSITAM DE INTERVENÇÕES.   PARA ESCRITA PRECISA AMPLIAR A VIVÊNCIA SOBRE PARÁGRAFOS (ESTRUTURA E PONTUAÇÃO).
A primeira avaliação ela é diagnóstica e precisa ser pensada em todos os ambitos. Auxilia ter o conhecimento dos objetivos de cada ano quanto a produção escrita, e a partir do diagnóstico melhorar o desempenho dos alunos quanto a vivência da escrita de textos.

Para isso o professor deve:


  • Oportunizar o máximo de experiência com o letramento e textos.
  • Quanto a maior diversidade de portadores de gêneros textuais, maior a experiência dos alunos com a escrita. 
  • Ofertar as ideias de parágrafos. marcar em textos (apostila, livros didáticos, textos impressos de jornal e revistas) os parágrafos, numerá-los, dialogo sobre a ideia que cada um representa e amplia na história.
  • Circular todos os pontos (pontuação) encontrados no texto com diferentes cores. (vermelho as virgulas, verdes os póntos finais, amarelo os de exclamação...).
  • Encontrar os "conectivos" E, A, UMA, UM, ENTRE, QUE (são as palavras que usamos para ajudar o substantivo).
  • Podemos pintar o que representa o substantivo. Mingau: gato, folgado e preguiçoso. Bidu: cachorro que vive atrás do Mingau.
  • Agendar um dia ou mais na semana para trabalhar produção de texto e atividades de produção, com orientação. 
Essas atividades pode ser aplicado em qualquer texto que o professor já tenha que trabalhar, tanto impresso quanto no próprio material didático utilizado. 

2º APLICAÇÃO DA DIAGNÓSTICA: ao final do 2º Bimestre ou começo do 3º bimestre. 

Objetivo checar os avanços e as dificuldades que permanecem. Traçar os novos desafios e os caminhos que deverão ser cumpridos e estabelecidos. Verificar quais as atividades deverão ser revistas e deverão ser organizadas. A quantidade de atividades realizadas no primeiro momento sanou as dificuldades? Precisa de atividades novas? Quais outras? Quais intervenções preciso realizar para resolver o problema? Preciso andar mais pela sala? Preciso sentar e fazer intervenção individual com estes alunos? Em qual momento farei isso?

3ª APLICAÇÃO DA DIAGNÓSTICA: Ao final do 4º bimestre.

Colocar a primeira avaliação  e essa última juntas. 
Comparar os avanços alcançados.
Fazer anotações das habilidades não adquiridas.

DOWNLOAD DO MODELO PARA IMPRESSÃO

sábado, 5 de março de 2016

RETORNO DAS POSTAGENS NO BLOG

Olá pessoal, fazia tempo que eu não postava, pois foi uma correria danada a minha vida, principalmente neste último ano.

Pensando sobre isso, resolvi que este ano iniciaria as postagens do blog novamente, principalmente depois de começar o ano letivo, dar as preliminares do primeiro mês.

De volta a casa!!!

Vamos recomeçar com tudo!!!


terça-feira, 25 de março de 2014

Atividade 1.3



Reflexões sobre a mídia em 3 contextos:
Situação 1: Situações de compra, recursos, calculadoras, celulares.
Situação 2: escola e aluno.
Situação 3: escola e professor.
O uso dos cálculos matemáticos são observados em vários contextos:
A juventude tem utilizado com frequência, utilizando aparelhos celulares, tablets e computadores. Quando andamos nas ruas, vemos em eventos, shopping, clube e festas; os jovens estão o tempo todo conectados com o mundo. Através de redes sociais, mensagens e tantos outros dispositivos que dominam com facilidade.
As pessoas mais idosas ainda possuem resistências com a tecnologia. Muitas vezes criticam os meios tecnológicos. Mas, fazem cálculo mental com facilidade. Pois para o contexto que vivem, não há necessidade de muita tecnologia. São cálculos simples, que não exigem muito. Ainda criticam aos jovens que são tão antenados, mas que sentem dificuldade em usar as 4 operações.
Há as pessoas que utilizam os recursos tecnológicos, papeis para registro, computadores e até a mente para resolver contextos do dia-a-dia.
É interessante! Não somente a parte do cálculo está sendo utilizado com frequência pelas pessoas, mas as compras. As compras on-line, cada vez mais, têm ganhado mais adeptos. No caso, tudo é realizado pela tecnologia, cálculos de todas as fontes, de todos os meios.
Minha mãe possui um salão de beleza, ela é dessas pessoas que para o trabalho não vê necessidade de tecnologia. Faz contas de cabeça, calcula sua média e no final dá tudo certo. Suas clientes utilizam algumas ferramentas, mas no final a conta dela sempre ganha. Pois, um desconto sem porcentagem, um sorriso e uma conversa, ganham suas clientes. Porém, a noite ela joga “Buraco” on-line, sempre está com 3 pessoas diferentes, jogam uma boa parte da noite. Calcula pontos, estratégias, segue a pontuação do computador. E passa boas horas. Depois desliga tudo e vai dormir.
Na escola, é essa visão de vida que devemos explorar; ensinar métodos diferentes de chegar a resultados. Em usar a matemática. Fazer das tecnologias aliadas às metodologias de ensino. Trazer o mundo tecnológico interligado ao mundo educacional. Já faria diferença em meio a tanta tradição educacional.
A escola tem este potencial, mas a instituição ESCOLA sozinha não muda nada, é estática. Somos nós agentes educacionais que temos os poder de transformar as situações e potencializar o ensino para que haja um desenvolvimento efetivo com os alunos.
Os alunos estão recebendo essa avalanche de informações e mal estão sabendo as selecionar. A prática pedagógica pode melhorar essa perspectiva e ampliar essa vivencia. Mas o diferencial será a postura pedagógica.
Hoje os meios de busca e pesquisa do aluno é amplo. Não mais como antigamente, tão recente, que éramos fadados a enciclopédias. Que se atualizavam com tanta demora, num processo moroso. Para transcrevê-las era preciso utilizar a manuscrita e ou a máquina datilografa, que era produto de empresas, raramente encontrada em casa, como são os computadores atualmente.
Hoje com a internet basta ter o dispositivo de pesquisa, utilizar ferramentas como copiar e colar. Havendo mais um trabalho de leitura que de escrita.
Nesses avanços é imprescindível que o professor não fique desatualizado e utilizem os meios de midiáticos.
Deste modo, acompanhar a trajetória de mudanças ocorridas na sociedade.

TAREFA 1 PROINFO MÓDULO IV - ESPAÇOS ESCOLARES

REFLETINDO SOBRE OS ESPAÇOS ESCOLARES

Débora Schnek

Escola Municipal Ana Carvalho, Barretos (2011).
Refletir sobre os espaços escolares é muito complicado. Pois o espaço escolar, segundo as propostas de ensino construtivista; deve ser o ambiente que potencializa a aprendizagem. 
Quanto maiores as possibilidades de socialização, intermediação, veiculação das informações, trocas coletivas, entre outros, maiores são os avanços dos alunos em suas redes cognitivas; ampliando a vivência, a sociabilidade e consequentemente a sua aprendizagem.
Como vivemos um contexto histórico educacional marcado pela transmissão de conhecimento realizada e centralizada no professor, encontrar mecanismos que desconfigure essa tradição é ainda um campo quase não explorado pelos sistemas de ensino.
Muitos estudiosos defendem a importância dos espaços escolares como  meio de potencializar a aprendizagem. Os espaços muitas vezes é privilegiado, com boas chances, mas o diferencial será o professor. É ele quem determina em como usá-lo, como efetivá-lo. 
Explorar ambientes como pátio vazio, sala de aula, área livre, sala de biblioteca, de informática, de mídias, o bairro onde moramos e a cidade, ainda é pouco aproveitado pela maioria dos professores. 

A cultura de:
"professor bom é aquele que tem o caderno cheio".
"O professor hoje não deu nada, só brincou."
" Hoje não tivemos aula, ficamos na sala de informática".
"Hoje o professor faltou, adoramos! Sinal que hoje não temos nada."


Enfatiza que a aula somente é caracterizada se estiver enfileirados e com caderno cheio.
Porém muitos alunos tem o prazer de ter um professor que explora o ambiente com inúmeras atividades, que ofertem possibilidades imensas de aprendizagem.
Meu último ano como professora tem vários registros.
Vamos observá-los:

















segunda-feira, 4 de março de 2013

Seja bem vindo 2013!!!

Esperar o ano começar foi uma benção!!!

Porém... Já chegou e nossos alunos são a matéria prima de vocês.

1. O que acharam? Quais as impressões mais significativas? O que achou da nossa capacitação?


2. Agora, preciso de algumas informações: Faça a ficha de inscrição:



3.Iremos ver os horários que trabalhamos. 


5. Uma ferramenta muito legal: http://gestarprojeto.blogspot.com.br/

Boa noite a todos...
Antes de ir... Confira as nossas fotinhas: